Archive for julho 2009
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Dislexia
A dislexia é definida como um problema de aprendizagem da leitura e da escrita. É uma dificuldade em aprender a ler e escrever, apesar de adequada inteligência e oportunidade de ensino. Ocorre em 3 meninos para cada menina.
Pesquisas realizadas em vários países mostram que cerca de 10 a 15% da população mundial possui dislexia.
Causa da Dislexia
A história familiar é um dos fatores de risco mais importantes: 23 a 65% as crianças disléxicas têm um parente com dislexia.
Características da dislexia
- Apresenta dificuldades ao ler, escrever, soletrar;
- Demora a aprender a falar, a fazer laços nos cadarços do sapato, a reconhecera as horas, a pegar e a chutar uma bola;
- Apresenta dificuldade em ordenar as letras do alfabeto, os meses do ano, os dias da semana, sílabas das palavras compridas;
- Dificuldade em distinguir direita de esquerda;
- São caracterizados por um índice de inteligência normal ou acima da média;
- Têm iguais oportunidades educativas que as demais crianças da sala de aula;
- Não apresentam problemas de visão e audição;
- Condições afetivas adequadas pelos familiares;
- Conhecido como uma dificuldade inesperada, ou seja, não aparentemente a criança não possui motivo para ter a dificuldade;
- Dificuldade de concentração e períodos de atenção mais curtos;
- Dificuldade de memória
- Falta de organização de materiais;
- Não demonstram prazer na leitura;
- Falta de habilidade manual;
Manifestações na leitura e na escrita
- Inversão total ou parcial de palavras e números (ex: sol – los);
- Substituição de palavras por outras de estrutura mais ou menos similar ou criação de palavras com significado diferente (ex: travessa – atravessava);
- Adições ou omissões de sons, sílabas ou palavras;
- Dificuldade em soletrar e escrever corretamente;
- Limitações na leitura e escrita, com muitos erros ortográficos e uma qualidade da caligrafia bastante deficiente;
- Dificuldade na compreensão de textos;
- Velocidade de leitura mais lenta, com omissões de linhas do texto e/ou sons;
- Confusão de letras com escrita parecida, mas com diferente orientação no espaço (ex: b e d; ajuda – aduja);
- Dificuldade em diferenciar letras que possuem um ponto de articulação comum e cujos sons são acusticamente próximos (ex: d – t);
- Problemas na distinção entre a direita e a esquerda e dificuldades de coordenação de motora;
A constatação de que uma criança é possui dislexia provoca ansiedade tanto na família quanto na escola.
Na adolescência a dislexia pode vir acompanhada de problemas de comportamento, problemas com trabalho e de relacionamento com outras pessoas, pela falta de inclusão social e profissional dessa população, além de “marcas” em sua vida pela dificuldade escolar, o que pode acarretar em abandonar a escola.
Em relação à criança, observamos que definir a causa de suas dificuldades provoca mais sensação de alívio do que de angústia, pois pelo menos ela não ficará mais exposta ao rótulo de preguiçosa, desatenta, bagunceira etc. O diagnóstico é importante para dirigir as técnicas mais adequadas para a reintegração do aluno, objetivando tornar mais eficaz o plano de tratamento.
Algumas Considerações para a família e a escola
- Não há cura para a dislexia
- O disléxico precisa de atendimento especializado, motivação, estabilidade emocional, ensino apropriado e cooperação entre pais, professores e especialistas.
- Identificar o período do dia em que seu cérebro “funciona” melhor.
- O disléxico geralmente traz uma longa história de cobranças e fracassos, motivá-lo exige de nós mais esforço e disponibilidade
- Se o disléxico não aprende do jeito que ensinamos, temos de aprender a ensinar do jeito que ele aprende.
Adultos Disléxicos
Na idade adulta, podem ser observados os mesmos sintomas básicos da idade escolar, podendo ocasionar dificuldades de relacionamento e dificuldades na vida profissional, além de depressão, baixa auto-estima e por vezes uso abusivo de álcool e drogas.
Se o problema não for tratado antes de o indivíduo sair da escola, há duas hipóteses:
– Ele pode ter deixado a escola devido às sua dificuldades; neste caso, cicatrizes emocionais permanecerão.
– Ele pode ter conseguido terminar seu curso e até ter chegado a se graduar, tendo conseguido sozinho contornar suas dificuldades, ou algumas delas, graças a apoios e caminhos alternativos criados por ele mesmo. Isso não significa que o problema não exista mais, com certeza a pessoa o sente em determinadas ocasiões e tarefas.
Habilidades e Talentos que os Disléxicos podem ter
- Facilidade para construir ou consertar coisas quebradas
- Ser um ótimo amigo
- Ter idéias criativas e achar soluções originais para os problemas
- Desenhar e/ou pintar muito bem
- Ter ótimo desempenho no esporte
- Ter ótimo desempenho na música
- Demonstrar grande afinidade com a matemática
- Revelar-se bom contador de histórias
- Sobressair-se como ator ou dançarino
- Lembrar-se de detalhes
A dislexia não significa falta de inteligência e não impede que os disléxicos sejam bons profissionais. Abaixo estão os disléxicos que se destacaram e ficaram famosos:
A Dislexia e o Distúrbio de Aprendizagem envolvem alterações orgânicas e não são causados por problemas de metodologia escolar, mal relacionamento com o professor, falta de motivação e/ou interesse do aluno, como nos casos de dificuldades escolares. Esses problemas merecem a atenção redobrada de pais e professores, pois afetam a vida escolar da criança, que podem se perpetuar na fase adulta, acarretando sérios problemas, principalmente de ordem profissional e social.
Orientações Importantes para pais e professores de crianças com Dislexia e Distúrbio de Aprendizagem:
- O progresso, mesmo que pequeno, tem de ser observado e apreciado (importância do elogio para a auto- confiança).
- Concentrar-se nas capacidades e não nas incapacidades.
- O melhor ensino possível para essas crianças é na sala de aula normal, juntamente com outras crianças e com um professor que compreenda seus problemas e organize suas aulas de tal maneira que a ajuda/ orientação externa possa ser dada quando for preciso.
- Preferencialmente, o professor deve utilizar um programa de linguagem bastante estruturado e fazer uso de todos os canais sensoriais: audição, visão, memória, tato etc, tanto na escrita quanto na leitura; o que é chamado de ensino multissensorial.
- Focalize sempre o que ele faz melhor e encoraje-o a fazê-lo;
- Faça elogios por ele tentar fazer algo que considera difícil, e não o deixe desistir;
- Ressalte sempre as respostas corretas e não as erradas, valorizando seus acertos.
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Distúrbio de Aprendizagem
No Brasil, cerca de 30 a 40% das crianças que freqüentam as primeiras séries escolares apresentam algum tipo de dificuldade, sendo que aproximadamente 3 a 5 % dessa população possuem Distúrbios de Aprendizagem. As dificuldades em aprender são mais comuns em meninos do que me meninas, na proporção de 6:1 (6 meninos para 1 menina).
A aprendizagem é uma atividade individual que refere-se a todas as informações recebidas, as quais recebem um significado; sendo assim, a dificuldade em aprender indica uma falha na aquisição ou utilização de informações ou na habilidade para a solução de problemas. Desta forma, os distúrbios de aprendizagem podem se manifestar por dificuldades na aquisição e uso da leitura, escrita, raciocínio ou habilidade matemática, podendo envolver problemas na linguagem oral (fala).
Quantificar o número de crianças com Distúrbios de Aprendizagem é uma tarefa difícil, pois há muitas divergências no diagnóstico do Distúrbio de Aprendizagem, que pode muitas vezes ser confundido com dificuldades escolares.
O Distúrbio de Aprendizagem pode levar a criança não só à desmotivação, mas também ao desgaste e reprovação, transformando-a num rótulo dentro da escola, perturbando pais e professores, que passam a buscar todo e qualquer tipo de diagnóstico na tentativa de descobrir as causas, e enfim encontrar soluções.
A criança com dificuldade de aprendizagem não deve ser “classificada” como deficiente, tão pouco como “preguiçosa”. Trata-se de uma criança normal que aprende de uma forma diferente ao esperado para crianças da sua idade. A procura por ajuda profissional é de grande importância nesses casos, assim fonoaudiólogos, pedagogos e psicopedagogos são peças fundamentais para o desenvolvimento escolar dessas crianças.
Fatores que influenciam na aprendizagem:
- Diferenças individuais
- Habilidades
- Pré-requisitos gerais e específicos (atenção, memória, audição, visão, compreensão…)
- Maturação (desenvolvimento do cérebro/ Sistema Nervoso Central e dos órgãos sensoriais)
- Prontidão (agilidade em processar e elaborar a informação)
- Motivação
- Condições sociais e educacionais.
Causas do Distúrbio de Aprendizagem:
- Fatores genéticos
- Fatores neurológicos (Disfunção do Sistema Nervoso Central)
- Fatores ambientais
* Esses fatores podem desencadear o distúrbio de aprendizagem, sendo que fatores pedagógicos e psicopedagógicos podem apenas agravá-los.
Características de indivíduos com Distúrbio de Aprendizagem:
- Dificuldade para ler e escrever.
- Redução de léxico (vocabulário pobre).
- Sintaxe desestruturada (problema na organização das frases).
- Dificuldade para processar os sons nas palavras.
- Dificuldade para contar ou lembrar de histórias.
- Problemas no processamento das informações ouvidas ou vistas.
- Problemas de percepção táctil e de coordenação motora.
- Organização Visuoespacial (noção de espaço).
- Dificuldade na formação de conceitos (não consegue definir as coisas).
- Dificuldade em fazer cálculos matemáticos.
- Problemas na prosódia (entonação das palavras).
- Dificuldade em realizar, organizar, planejar e executar atividades matemáticas.
Semana dos Hábitos Orais Deletérios
Posted 03/07/2009
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Primeiramente queremos agredecer àqueles que acompanharam o tema desta semana, esperamos ter contribuído de alguma forma. Hoje deixaremos alguns sites que poderão complementar sobre o assunto. Não deixem de acompanhar o assunto da próxima semana.
http://www.saudeinformacoes.com.br/bebe_chupar_dedos.asp
http://guiadobebe.uol.com.br/bb2a3/nada_de_chupar_o_dedinho.htm
http://guiadobebe.uol.com.br/recemnasc/chupar_o_dedo_nao_e_nada_bom.htm
http://guiadobebe.uol.com.br/gestantes/chupeta_usar_ou_nao_usar_eis_a_questao.htm
http://www.alobebe.com.br/site/revista/reportagem.asp?texto=277
http://www.educador.brasilescola.com/comportamento/chupeta-ajude-seu-filho-deixala.htm
http://www.profala.com/arttf71.htm
http://www.odontologia.com.br/noticias.asp?id=1037&ler=s
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0021-75572003000100004&script=sci_arttext
http://www.brasilescola.com/biologia/roer-unhas.htm
http://revistacrescer.globo.com/Crescer/0,19125,EFC976613-2234-5,00.html
http://br.guiainfantil.com/manias/172-roer-as-unhas-na-infancia.html
Semana dos Hábitos Orais Deletérios
Posted 02/07/2009
on:Como lidar com os Hábitos Orais Deletérios
A primeira e talvez a mais importante forma de fazer com que não ocorra o hábito oral deletério é a amamentação no seio materno. O bebê que mama no peito normalmente sacia sua necessidade de sucção e não desenvolve hábitos orais deletérios.Quando esses hábitos acontecem exige-se algumas condutas:
– Para que a criança pare de chupar chupeta, aconselha-se não colocar a sua disposição várias delas, e sua remoção deve ser gradativa, diminuindo e delimitando o tempo de uso. Uma dica é furar a ponta da chupeta para que não seja tão prazeroso o ato de sugá-la.
– Manter as unhas das crianças sempre cortadas pode evitar que a criança adquira o hábito de roê-las.
-Para tentar fazer com que pare de chupar o dedo, ofereça sempre mordedores, preferencialmente gelados (coloque-os na geladeira antes de oferecer à criança). Assim a criança se entreterá com o mordedor e esquecerá o dedo.-Sempre que a criança estiver com o dedo na boca, não recrimine, apenas tente distraí-la para outra atividade que tenha que fazer uso das mãos.
– Ofereça à criança copos coloridos e diferentes para tentar substituir o uso da mamadeira.
Lembre-se: A solução definitiva para acabar com o hábito da criança é descobrir e eliminar as causas que estão gerando esse hábito, sabendo que muitos deles ocorrem por problemas emocionais deve-se introduzir um novo hábito para eliminar o antigo. Este novo hábito pode ser um novo esporte, um novo livro ou um novo brinquedo.
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